Nas últimas semanas, Minas Gerais mais uma vez tem protagonizado a cena política e ambiental. Dessa vez, em virtude da mineração na região da Serra do Espinhaço, símbolo de Belo Horizonte.
Além de símbolo, a Serra do Espinhaço possui o título reconhecido pela UNESCO em 2005 como Reserva Mundial da Biosfera.
Há quase um mês, o Conselho Estadual de Política Ambiental aprovou a licença de instalação da mineradora Tamisa, na Serra do Curral, entre as cidades de Belo Horizonte, Sabará e Nova Lima, que faz parte do conjunto da Serra do Espinhaço.
Reserva da Biosfera é um instrumento de conservação que favorece a descoberta de soluções para problemas como o desmatamento das florestas tropicais, a desertificação, a poluição atmosférica, o efeito estufa, entre outros.
A Reserva privilegia o uso sustentável dos recursos naturais nas áreas assim protegidas e tem por objetivo promover o conhecimento, a prática e os valores humanos para implementar as relações entre as populações e o meio ambiente em todo o planeta.
A Reserva é um centro de monitoramento, pesquisas, educação ambiental e gerenciamento de ecossistemas, bem como centro de informação e desenvolvimento profissional dos técnicos em seu manejo.
Seu gerenciamento é o trabalho conjunto de instituições governamentais, não governamentais e centros de pesquisa. Esta integração busca o atendimento às necessidades da comunidade local e o melhor relacionamento entre os seres humanos e o meio ambiente.
Criadas pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – em 1972, as Reservas da Biosfera, espalhadas hoje por 110 países, têm sua sustentação no programa “O Homem e a Biosfera” (MAB) da UNESCO, desenvolvido com o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, com a UICN – União Internacional para a Conservação da Natureza e com agências internacionais de desenvolvimento.
É o principal instrumento do Programa MAB e compõe uma rede mundial de áreas que têm por finalidade a Pesquisa Cooperativa, a Conservação do Patrimônio Natural e Cultural e a Promoção do Desenvolvimento Sustentável.
São 727 reservas dessas no planeta, sete no Brasil, sendo elas: Mata Atlântica, Cinturão Verde de São Paulo, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Amazônia Central e a Serra do Espinhaço. Também está presente em nossa legislação ambiental.
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, Lei 9.985/2000, em seu capítulo XI, reconhece a Reserva da Biosfera como “um modelo, adotado internacionalmente, de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais”.
Reserva da Biosfera
Nas últimas semanas, Minas Gerais mais uma vez tem protagonizado a cena política e ambiental. Dessa vez, em virtude da mineração na região da Serra do Espinhaço, símbolo de Belo Horizonte.
Além de símbolo, a Serra do Espinhaço possui o título reconhecido pela UNESCO em 2005 como Reserva Mundial da Biosfera.
Há quase um mês, o Conselho Estadual de Política Ambiental aprovou a licença de instalação da mineradora Tamisa, na Serra do Curral, entre as cidades de Belo Horizonte, Sabará e Nova Lima, que faz parte do conjunto da Serra do Espinhaço.
Reserva da Biosfera é um instrumento de conservação que favorece a descoberta de soluções para problemas como o desmatamento das florestas tropicais, a desertificação, a poluição atmosférica, o efeito estufa, entre outros.
A Reserva privilegia o uso sustentável dos recursos naturais nas áreas assim protegidas e tem por objetivo promover o conhecimento, a prática e os valores humanos para implementar as relações entre as populações e o meio ambiente em todo o planeta.
A Reserva é um centro de monitoramento, pesquisas, educação ambiental e gerenciamento de ecossistemas, bem como centro de informação e desenvolvimento profissional dos técnicos em seu manejo.
Seu gerenciamento é o trabalho conjunto de instituições governamentais, não governamentais e centros de pesquisa. Esta integração busca o atendimento às necessidades da comunidade local e o melhor relacionamento entre os seres humanos e o meio ambiente.
Criadas pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – em 1972, as Reservas da Biosfera, espalhadas hoje por 110 países, têm sua sustentação no programa “O Homem e a Biosfera” (MAB) da UNESCO, desenvolvido com o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, com a UICN – União Internacional para a Conservação da Natureza e com agências internacionais de desenvolvimento.
É o principal instrumento do Programa MAB e compõe uma rede mundial de áreas que têm por finalidade a Pesquisa Cooperativa, a Conservação do Patrimônio Natural e Cultural e a Promoção do Desenvolvimento Sustentável.
São 727 reservas dessas no planeta, sete no Brasil, sendo elas: Mata Atlântica, Cinturão Verde de São Paulo, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Amazônia Central e a Serra do Espinhaço. Também está presente em nossa legislação ambiental.
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, Lei 9.985/2000, em seu capítulo XI, reconhece a Reserva da Biosfera como “um modelo, adotado internacionalmente, de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais”.
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