O Brasil possui áreas que apresentam uma grande riqueza natural e uma elevada biodiversidade, mas que, no entanto, encontram-se ameaçados de extinção ou que passam por um corrente processo de degradação, tais como Cerrado e a Mata Atlântica.
Esses são os atuais hotpots do Brasil. Mas como a escolha dessas regiões foi feita?
Diante da pergunta “quais seriam os pontos de maior diversidade ameaçados de extinção e que precisam ser mais urgentemente conservados?”.
O ecólogo inglês Norman Myers¹ elaborou, em 1988, uma resposta a partir da elaboração do conceito de hotspots, que seria justamente essas áreas mais ricas e que contam com urgência em termos de políticas públicas para serem conservadas.
Myers realizou os seus estudos e listou uma série de regiões que se encaixam nessas características, tendo como critério a seguinte composição: áreas com 1500 espécies endêmicas (aquelas que só existem na região em questão) e que já perderam ¾ de sua vegetação original.
Inicialmente, apenas dez regiões do planeta encaixaram-se na definição supracitada, com destaque maior para as florestas tropicais, o que inclui, nesse caso, a Mata Atlântica brasileira, um bioma profundamente afetado pela ocupação do espaço geográfico e que conta com a sua maior parte original devastada.
Já no ano de 2005, a ONG Conservação Ambiental realizou uma pesquisa que aumentou o número de hotspots mundiais para 34, incluindo a região do Cerrado.
Assim, o número de hotspots brasileiros aumentou para dois.
A atual Constituição Federal de 1988 não listou o Cerrado como patrimônio nacional no rol do § 4º do artigo 225:
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.”
¹ Fonte: Brasil Escola e CF/1988.
Hotspots
O Brasil possui áreas que apresentam uma grande riqueza natural e uma elevada biodiversidade, mas que, no entanto, encontram-se ameaçados de extinção ou que passam por um corrente processo de degradação, tais como Cerrado e a Mata Atlântica.
Esses são os atuais hotpots do Brasil. Mas como a escolha dessas regiões foi feita?
Diante da pergunta “quais seriam os pontos de maior diversidade ameaçados de extinção e que precisam ser mais urgentemente conservados?”.
O ecólogo inglês Norman Myers¹ elaborou, em 1988, uma resposta a partir da elaboração do conceito de hotspots, que seria justamente essas áreas mais ricas e que contam com urgência em termos de políticas públicas para serem conservadas.
Myers realizou os seus estudos e listou uma série de regiões que se encaixam nessas características, tendo como critério a seguinte composição: áreas com 1500 espécies endêmicas (aquelas que só existem na região em questão) e que já perderam ¾ de sua vegetação original.
Inicialmente, apenas dez regiões do planeta encaixaram-se na definição supracitada, com destaque maior para as florestas tropicais, o que inclui, nesse caso, a Mata Atlântica brasileira, um bioma profundamente afetado pela ocupação do espaço geográfico e que conta com a sua maior parte original devastada.
Já no ano de 2005, a ONG Conservação Ambiental realizou uma pesquisa que aumentou o número de hotspots mundiais para 34, incluindo a região do Cerrado.
Assim, o número de hotspots brasileiros aumentou para dois.
A atual Constituição Federal de 1988 não listou o Cerrado como patrimônio nacional no rol do § 4º do artigo 225:
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